Tay na Mídia | Coluna Fashionista Revista Elle Brasil

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18.11.2017

Hoje eu tenho um post muito bacana para escrever! Sobre como foi pra mim voltar depois de muito tempo voltar para às paginas da revista Elle Brasil. Quem acompanha meu trabalho já deve saber que fui modelo por muitos anos (quase 20! rs..) e que estar nas páginas das revistas era parte do meu trabalho e do meu dia a dia.

Minha Matéria na Coluna Fashionista – Elle Brasil Nov/17

Tay Borges na Elle Brasil de Novembro 2017

Como Tudo Começou

Mas o que nem todo mundo sabe é que a revista Elle foi meu primeiríssimo trabalho como modelo em São Paulo! La no meio da década de 90, no começo de tudo!

Na época, o trabalho Foi uma foto para ilustração de matéria sobre roupas para o calor, feita com outras modelos super bacanas. Pense só: Indo para São Paulo, trabalhar como modelo e o primeiro trabalho já de cara numa revista Elle??? Foi muita emoção!

Foi um empurrão importante! E vários trabalhos e editoriais depois, a Elle me marcou de novo, em um grande momento na minha carreira, me convidando para a primeira reportagem onde falavam sobre mim.

Era 1996 e a revista Elle estava produzindo uma matéria sobre este novo padrão de beleza na moda e me chamaram para conversar.

O título da matéria “BIZARRAS, PORÉM MARAVILHOSAS” era sobre as modelos de estilo andrógino que estreavam pelo mundo. E eu era a única brasileira da matéria! Foi numa época que cortei o cabelo curtinho, tipo “joãozinho” (Termo antigo, da época, ahaha! Hoje repaginado, chama Pixie). Assumi o meu estilo de beleza, totalmente fora dos padrões vigentes e convenções de beleza. Isso antes de ir morar fora e numa época muito mais machista e muito menos liberal. Esse cabelo foi o corte que definiu a minha carreira. Para o bem e para o mal. (Já explico).

A Primeira Matéria na Elle

A conversa rendeu uma matéria super bacana! E foi muito gostoso estar na revista com nome e sobrenome, pois desta vez eu não apenas vesti as roupas, era eu mesma. Sobre mim. Um começo na profissão, cheio de expectativas e ansiedades.

Depois da matéria da Elle, já com o material novo em mãos (fotos novas para o book de modelo. Uma pastinha que a gente carregava num século distante antes do pdf e-mail e internet existirem), segui para trabalhar em Paris. Antes de completar um ano de carreira, já estava de malas prontas para trabalhar na capital da moda mundial e eu ainda era uma das poucas “exemplares” andróginas no Brasil e lá fora.

Quase 20 anos se passaram, a carreira de modelo se foi. A de consultora de estilo e eterna estudiosa do mundo da moda começou e depois de seguir por algumas temporadas os Fashion Weeks de Milão e Paris, minha carreira acabou cruzando novamente com a revista.

A convite da própria Susana Barbosa, editora chefe da revista Elle Brasil, tive o prazer de ser entrevistada pelo Mateus Evangelista. Pude contar tudo para ele sobre a minha carreira de Consultora de Estilo e fundadora da LFQ Essentials. Foram quatro páginas da coluna Fashionista na edição deste mês, Novembro/17. E não poderia ficar mais orgulhosa do resultado!

A reportagem está linda, as fotos maravilhosas! E toda temática da Elle deste mês é muito relevante e atual: Every-body! Amei! Parabéns a toda equipe da revista, que vem assumindo temas muito relevantes não só na moda, mas como um todo e está a cada dia se superando!

Compartilho ao final do post a matéria para quem ainda não leu a revista. Ou já leu e quer ler mais um pouquinho. Rs..

De volta à 1996…

Para o bem e Para o Mal

O que aconteceu na minha carreira após o meu ousado corte de cabelo…

Book Modelo

 

O bem: Com este corte, ganhei aquele estilão andrógino, meio menino, meio menina, aquele estilo super cool, mas esquisito, que a gente ama ou odeia. Kate Moss, Kristen McMenamy, Stella Tennant e muitas outras, engrossavam o time de patinhos feios internacionais e lá ia eu, fazer parte dele.

O mal: Então… Androginia, padrão de beleza vigente. Bacana né? No exterior. Aqui no Brasil o padrão ainda era outro! Mulheres lindas e com corpo/curvas ainda reinavam. E se já não me encaixava 100%, aqui não me encaixei mais mesmo. Continuei pegando trabalhos, mas tive muitas resistências de clientes, principalmente os comerciais (publicidade). Moda estava tudo ok.

Bem, foram quase 20 anos por aí, trabalhando como modelo, 12 anos deles no exterior. Então apesar de nunca ter sido uma Super Model, acho que posso dizer que deu certo né?

 

Abaixo a matéria completa! Bjs.

 

Pagina da revista elle brasil coluna fashionista com Tay Borges

Pagina da revista elle brasil coluna fashionista com Tay Borges

Pagina da revista elle brasil coluna fashionista com Tay Borges

Pagina da revista elle brasil coluna fashionista com Tay Borges

 

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